quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pagamos os seguintes impostos em diversos produtos:

Pagamos os seguintes impostos em diversos produtos:

% Tributos / Preço Final do Produto
Alcool 43,28%
Sabâo em Barra 40,50%
Sabâo em pO 42,27%
Esponja de Aço 44,35%
Saponáceo 40,50%
Desinfetante 37,84%
Agua Sanitária 37,84%
Amaciante 43,16%
Detergente 40,50%
Carne Bovina 18,67%
Frango 17,91%
Peixe 18,02%
Feijâo 18,00%
Margarina 37,18%
Frutas 22,98%
Arroz 18,00%
Leite 19,24%
Achocolatado 37,84%
Sal 29,48%
Açucar 40,50%
Farinha 34,47%
Macarrâo 35,20%
Biscoito 38,50%
Oleo 37,18%
Café 36,52%
logurte 24,00%
Ovos 21,79%
Chocolate 32,00%
Ervilhas 35,86%
Molho de Tomate 36,66%
Milho Verde 37,37%
Refresco em PO 38,32%
Suco 37,84%
Agua Mineral 45,11%
Refrigerante 47,00%
Cerveja (lata) 56,00%
Cachaça 83,07%
Lençol 37,51%
Toalha de Banho 36,33%
Travesseiro 36,00%
Cobertor 37,42%
Aparelho de Barbear 41,98%
Papel Higiênico 40,50%
Sabonete 42,00%
Shampoo 52,33%
Condicionador 47,01%
Pasta de dente 42,00%
Desodorantes 47,25%
Cigarro 81,68%
Panelas 44,47%
Copos 45,60%
Pratos 44,76%
Garfos/Facas 42,70%
Brinquedos 41,98%
Torradeira 45,89%
Microondas 56,99%
Fogâo de 4 bocas 39,50%
DVD 51,59%
Ferro de Passar 44,35%
Batedeira 43,64%
Telefone Celular 41,00%
Aparelho de Som 38,00%
Liquidificador 43,64%
Ventilador 43,16%
TV 38,00%
Refrigerador 47,06%
Computador 38,00%
CD 47,25%
VIdeo-Cassete 52,06%
Livros 23,75%
Xarope para Tosse 36,00%
Gasolina 53,03%
Roupas 37,84%
Sapatos 37,37%
Casa Popular 49,02%
Telha 34,47%
Tijolo 34,23%
Vaso Sanitário 44,11%
Tinta 45,77%
Contas de Agua (residencial e comercial) 29,83%
Energia Elétrica 45,81%
Telefonia 46,65%
Automóvel Motor 1.0 39,29%
Automóvel Motor acima de 1.0 43,63%
Fonte(s):
De acordo com um estudo elaborado em 02/11/2004 pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), disponível em www.ibpt.com.br/arquivos/estudos/TRIBUTO…
  • 5 anos atrás

10 produtos que mais encarecem com os impostos

Ainda que passem despercebidos, os impostos embutidos no preço de um produto podem ser maiores do que o custo do item em si
São Paulo – Economistas e empresários apontam a pesada carga tributária como entrave para o desenvolvimento da indústria. Por sua vez, os cidadãos comuns veem boa parte do dinheiro dar adeus na hora de acertar as contas com o leão (IR), quitar as parcelas do IPTU (imóveis) ou zerar a conta do IPVA (carros). Mas os tributos bancados pelos brasileiros vão muito além das obrigações nominais. “Temos impostos inseridos no custo dos produtos em um complexo regime de créditos e débitos. O sistema onera mais sobre o consumo do que sobre o lucro”, afirma Nelson Beltrame, especialista em formação de preço e em engenharia tributária da FEA/USP.
Como não são discriminados individualmente, os impostos sobre os artigos comprados no dia-a-dia tendem a passar despercebidos. “Ainda que o consumidor olhe a nota fiscal, ele normalmente irá enxergar os tributos incidentes sobre o último estágio da venda”, diz Beltrame. Embora IPI, PIS, Cofins e ICMS fiquem de fora desta relação, eles não deixam de afetar – e muito – o preço dos produtos. “Com essa sobreposição de impostos, o consumidor acaba sendo refém dos custos apresentados”, afirma o professor da USP.
1. Casaco de pele
Para Letícia do Amaral, vice-presidente do IBPT, o Imposto sobre Produtos Industrializados é o grande responsável pela escalada na carga tributária. O IPI é um tributo federal seletivo. Isso significa que sua alíquota varia em função da “essencialidade do produto”, como assinala a própria Constituição. Enquanto itens da cesta básica como o arroz, por exemplo, gozam de isenção, artigos de luxo pagam IPI mais alto. É o caso do primeiro colocado da lista. Quem compra um casaco de vison no país, paga 40% de IPI. Considerados os outros impostos como PIS, Cofins e ICMS, o percentual dedicado aos tributos chega a impressionantes 81,86%. Estima-se que cerca de 70 visons sejam mortos para a confecção de um casaco, que não sai por menos de 2.000 reais. Na prática, quem levar a peça por este preço pagará 363 reais pelo produto em si. Os 1.637 reais restantes vão para os cofres do governo.

2. Perfume importado
Não é por acaso que os frascos de perfume abarrotam as prateleiras dos duty frees e costumam encher as sacolas dos viajantes brasileiros que voltam do exterior. A carga tributária para perfumes vendidos no país é de 78,43%. O número responde em boa medida pela diferença entre os preços praticados aqui e lá fora. Um perfume Chanel n.5 de 50 ml, por exemplo, custa entre 250 e 365 reais no Brasil. Nos Estados Unidos, esse valor varia entre 60 e 100 dólares (96 a 172 reais, pelo câmbio de 22 de setembro).


3. Caipirinha
Junto com o futebol, a caipirinha costuma ser lembrada como símbolo da nacionalidade. A bebida tem até decreto-lei especificando sua composição: “caipirinha é a bebida típica brasileira, com graduação alcoólica de 15% a 36% em volume, a 20ºC, obtida exclusivamente com cachaça, acrescida de limão e açúcar”. O status, no entanto, não faz o drink escapar da alta carga tributária. Os impostos são responsáveis por 76,66% do custo da caipirinha. E assim como acontece com os casacos de vison, o IPI que incide sobre a bebida responde por 40% dos tributos.



4. Jogos de videogame
Em 2007, o então deputado federal Carlito Merss (PT/SC), apresentou um projeto de lei que propunha estender ao setor de jogos eletrônicos os mesmos benefícios fiscais concedidos aos bens e serviços de informática produzidos no Brasil. Atualmente esses itens têm redução de 80% no IPI. O argumento principal era que a alta carga tributária minava a produção de jogos nacionais, fomentando o contrabando e a pirataria. Desde 2008, entretanto, o projeto adormece na Câmara. E os jogos de videogame, que chegam a custar mais de 250 reais, são taxados em 72,18%.

 


5. Perfume nacional
Apesar de os perfumes importados arcarem com uma taxa mais alta, os produtos nacionais não ficam muito atrás quando o assunto são os pesados tributos. Os impostos representam nada menos que 69,13% do preço dos perfumes produzidos no país. Ainda assim, o item aparece no topo da lista dos cosméticos mais utilizados por aqui. Estudo da Nivea em parceria com a Millward Brown Brazil constatou que 96% dos brasileiros usam perfume. A Receita agradece.





6. Moto com mais de 250 cilindradas
Diferente dos outros itens que aparecem na lista, a moto é a única que não se enquadra no rótulo de produto supérfluo. A opinião é do professor da USP Nelson Beltrame, que destaca que a tributação neste caso teve como objetivo proteger a outrora incipiente indústria nacional. “Antigamente esses veículos não eram fabricados no país. Se uma moto maior chegasse no varejo com um preço melhor que uma moto de pequena cilindrada brasileira, o consumidor não ia hesitar em escolher as motos com motores mais potentes”, afirma. O tempo passou, mas a tributação continuou expressiva: quem compra uma moto com mais de 250 cilindradas arca hoje com uma carga tributária de 64,65%.
7. Charuto
Impulsionada por um IPI de 30%, a carga tributária do charuto bate em 61,56%. Parece muito? Poderia ser pior. Apenas o IPI dos cigarros, que não entrou na lista de produtos analisados pelo IBPT, é de 330%. Isso acontece porque há um forte desincentivo ao consumo dos produtos à base de tabaco por uma questão de saúde pública. Mas como os charutos são industrializados em pequena escala no país, acabam não sofrendo uma política de restrição tão rigorosa.


8. Fogos de artifício
O Brasil está entre os maiores produtores de fogos de artifício do mundo. Em Santo Antônio do Monte, no centro-oeste de Minas Gerais, concentram-se mais de 60 fábricas de pequeno e médio porte que se dedicam exclusivamente à atividade. A oferta é grande, mas a alta carga de impostos faz com que o preço do produto não seja exatamente barato. Os tributos representam 61,56% do valor dos fogos de artifício. Vale lembrar que a pólvora utilizada na confecção faz parte da base de produtos controlados pelas Forças Armadas.



9. Quentão
Mistura de cachaça, gengibre, especiarias e açúcar, o quentão figura entre os produtos tipicamente associados à festa junina. Mas se ele ganha destaque apenas em uma época específica do ano, na lista dos produtos com impostos mais altos ele crava o nono lugar do pódio com uma carga de 61,56%.





10. Uísque
Procurando identificar as causas da popularidade do uísque por aqui, a revista The Economist afirmou que a bebida é símbolo de status para a classe média emergente. Hoje, o Brasil é o sétimo país do mundo que mais importa uísque escocês. O entusiasmo com o consumo é alto e a carga tributária que incide sobre o uísque não deixa por menos. Os apreciadores da bebida gastam 61,22% do que pagam pela garrafa com impostos.


O Brasil é o país emergente que possui a maior carga tributária, e a  maior taxa de juro do mundo.
No Brasil a carga tributária representa 35,21% do PIB, em comparação com o Japão onde a carga tributária é de aproximadamente 20% e o Estado consegue oferecer serviços públicos como saúde, educação e segurança de boa qualidade. Para comparar com outros países sub-desenvolvidos, nos sul-americanos Argentina os tributos representam 21% do PIB e no Chile, 19%.
A maior causa da alta carga tributária brasileira é o número de impostos, que é maior do que em qualquer outro país. Em muitas nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento há no máximo 2 impostos, um federal e um estadual, como é o caso da Argentina. Nos países desenvolvidos, há apenas um imposto.
O Brasil é o país que mais tributa alimentos no mundo, com uma taxa de 17%, enquanto que nos EUA esse tributo é de 0,7%, na Europa 5%.
Para cada R$ 100,00 gastos, o brasileiro paga em impostos, R$ 64,40 na luz, R$ 40,20 no telefone, R$ 19,80 no leite longa vida, R$ 19,40 na carne bovina, R$ 17,70 no pão e R$ 7,90 no arroz.
O alimento que consumimos diariamente tem embutido em seu preço seis (6) impostos, que são: PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), Contribuição Previdenciária, Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro.
Leia mais:
  1. Você sabe quanto paga de impostos?
  2. Custos dos impostos e o freio no crescimento
  3. Arrecadação de impostos continua crescendo
  4. O mercado automotivo brasileiro precisa ser protegido?
  5. Maior ônibus do mundo (é brasileiro)
O brasileiro paga imposto em tudo o que consome, e em percentuais bem superiores aos de qualquer outro país em desenvolvimento. Na tarde do dia 26.07.2010, o governo brasileiro atingiu a marca de arrecadação de impostos de R$ 700 bilhões, isso mesmo, 700 bilhões de Reais arrecadados da população, sem distinção, se de baixa ou alta renda, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT. É muito dinheiro tirado das mãos do trabalhador, para que tenhamos serviços públicos como (educação, saúde e segurança) de péssima qualidade no país.
Quantos médicos, dentistas, engenheiros, professores, pesquisadores, cientistas, o país deixa de ganhar, porque as crianças não têm condições de estudar, nem de comprar material escolar ou uniforme ou outra roupa para que possam ir as aulas?
Em nosso País, não está tendo incentivo para o estudo, pois se estudam passam fome, então a única alternativa é ajudar a família a ganhar o sustento de cada dia.
Estas crianças que não estão tendo o incentivo para ficar somente na escola, mas que tem vontade de estudar, que tem vontade de ser alguém que possa dar um retorno tão esperado ao país, mas que por um infortúnio da vida, vivem na miséria, sem nenhuma condição, é que poderiam ser o futuro médico, o futuro engenheiro, o futuro pesquisador que nosso país tanto precisará, mas por falta de oportunidade ficaremos carentes de mão de obra especializada, ocasionada com toda a certeza pela alta carga tributária imposta aos brasileiros.
Para conhecimento, veja no final desta matéria uma tabela com o percentual de impostos que pagamos sobre muitos produtos que compramos.
A isenção de tributos sobre os alimentos reduziria a população indigente brasileira em 24,2%. E ainda em 7,1% o número de pobres. É o que mostra a pesquisa do Ipea, que analisou o impacto da carga tributária sobre alimentação com base em dados do IBGE.
O governo incentiva a compra e a troca de veículos, com uma mísera redução do IPI, enquanto o mesmo carro aqui fabricado, chega no México ou outro país da América do Sul, pela metade do valor pago pelo brasileiro. Que incentivo é este para o brasileiro que paga bem mais caro no mercado interno o mesmo veículo aqui fabricado e exportado para os países do Mercosul.
Que tal comprar um carro novo por quase a metade do valor? Quem entra em uma concessionária em Buenos Aires ou na Cidade do México pode encontrar alguns carros idênticos aos vendidos em São Paulo. O que muda, e muito, é a hora de fechar o negócio.
Um modelo que no Brasil custa R$ 32 mil é vendido na Argentina pelo equivalente a R$ 22 mil, e sai ainda mais barato no México: R$ 18 mil.
Diferenças tão grandes nos preços são explicadas, em parte, pelos impostos. Na Argentina, a carga tributária em um automóvel varia de 15% a 20%. No México, 20%. Já no Brasil, fica entre 27% e 40%.
Dois exemplos:  O caso do Renault Logan é emblemático. Se você acha baixo seu preço básico, de R$ 27,89 mil, deveria ver por quanto é vendido o Nissan Aprio, o nome que o Logan recebe lá no México, sob o emblema da marca japonesa. Lá, o carro começa nos 101,7 mil pesos, ou R$ 15.634. A questão é que esse preço não é para o carro com motor 1-litro, sem nenhum acessório, mas sim pelo carro com motor 1,6-litro 16V, que nem aparece mais entre as opções do modelo nacional. Por aqui, o máximo é o 1,6-litro 8V. A partir de R$ 32,12 mil. Mais do que o dobro.
Outro modelo baratinho no Brasil é o Chevrolet Classic, o antigo Corsa Sedan. Baratinho? O modelo 2010 VHCE sai a partir de R$ 25.379. No México, um parente do Classic, chamado de Chevy Sedan, sai por 108.576 pesos, ou R$ 16.691. Mas não pense você que ele vem com o mesmo motor 1-litro do Classic, não. Lá ele usa o 1,6-litro da Chevrolet e vem com toca-CD pronto para MP3. E também tem opção com câmbio automático. Custa 135,95 mil pesos, ou R$ 20.899.
Onde está nossa tão propalada reforma tributária? há mais de 10 anos está engavetada no congresso. Porque não é colocada em discussão nas comissões econômicas da Câmara Federal? Porque não vai a plenário para discussão? Será que não atende aos interesses de nossos representantes? Porque não colocar em discussão a reforma tributária e efetuar de vez a tão sonhada redução de impostos, passando nossos mais de 50 impostos para somente 1 ou 2?
Veja a tabela com os impostos em diversos produtos que compramos:
PRODUTO
% TRIBUTOS SOBRE PREÇO FINAL
PRODUTO
% TRIBUTOS SOBREPREÇO FINAL
MÓVEIS
MATERIAL ESCOLAR
Mesa Madeira
30,57%
Caneta
48,69%
Cadeira Madeira
30,57%
Lápis
36,19%
Sofá de Madeira/Plástico
34,50%
Borracha
44,39%
Armário Madeira
30,57%
Estojo
41,53%
Cama Madeira
30,57%
Pastas Plásticas
41,17%
Tapete
34,50%
Agenda
44,39%
Estante/Cama/Armário
37,56%
Papel Sulfite
38,97%
13,18%
MATERIAL DE LIMPEZA
Mochilas
40,82%
Álcool
43,28%
Régua
45,85%
Detergente
40,50%
Pincel
36,90%
Saponáceo
40,50%
Tinta Plástica
37,42%
Sabão em Barra
40,50%
Mensalidade Escolar
37,68% (ISS de 5%)
Sabão em Pó
42,27%
Desinfetante
37,84%
DIVERSÃO
Água Sanitária
37,84%
CD (Disco)
47,25%
Esponja de Aço
44,35%
DVD (Disco)
51,59%
Vassoura
26,25%
Brinquedos
41,98%
Vídeo Cassete
52,06%
LOUÇAS
Aparelho Som
38,00%
Pratos
44,76%
Computador
38,00%
Copos
45,60%
Telefone Celular
41,00%
Garrafa Térmica
43,16%
Talheres
42,70%
Panelas
44,47%
Motocicleta até 125 CC
44,40%
HIGIENE PESSOAL
Motocicleta acima 125 CC
49,78%
Sabonete
42,00%
Bicicleta
34,50%
Xampu
52,35%
Passagens Aéreas
8,65%
Condicionador
47,01%
Transp. Rod. Interest. Passag.
16,65%
Desodorante
47,25%
Transp. Rod. Interest. Cargas
21,65%
Aparelho Barbear
41,98%
Transp.Aéreo de Cargas
8,65%
Papel Higiênico
40,50%
Transp.Urbano Passageiros
22,98%
Pasta Dente
42,00%
Gasolina
57,03%
Automóvel
43,63%
PRODUTOSALIMENTÍCIOS
Carne Bovina
18,63%
ELETRODOMÉSTICOS
Frango
17,91%
Fogão
39,50%
Peixe
18,02%
Microondas
56,99%
Sal
29,48%
Ferro de Passar
44,35%
Trigo
34,47%
Liquidificador
43,64%
Arroz
18,00%
Ventilador
43,16%
Óleo Soja
37,18%
Refrigerador
47,06%
Farinha
34,47%
Batedeira
43,64%
Feijão
18%
Açúcar
40,40%
PRODUTOS CAMA/MESA/BANHO
Leite
33,63%
Toalhas (Mesa/Banho)
36,33%
Café
36,52%
Lençol
37,51%
Macarrão
35,20%
Travesseiro
36,00%
Margarina
37,18%
Cobertor
37,42%
Molho Tomate
36,66%
Ervilha
35,86%
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Biscoito
38,50%
Casa Popular
49,02%
Chocolate
32,00%
Telha
34,47%
Achocolatado
37,84%
Tijolo
34,23%
Ovos
21,79%
Vaso Sanitário
44,11%
Frutas
22,98%
Tinta
45,77%
BEBIDAS
DIVERSOS
Refresco em Pó
38,32%
Roupas
37,84%
Suco
37,84%
Sapatos
37,37%
Água Mineral
45,11%
Medicamentos
36,00%
Cerveja
56,00%
Contas de Água
29,83%
Cachaça
83,07%
Contas de Luz
45,81%
Refrigerante
47,00%
Contas de Telefone
47,87%
Cigarro
81,68%

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Carros no Brasil custam 3 vezes mais que nos Estados Unidos. O estudo e divulgação é da Forbes que na reportagem chama os brasileiros indiretamente de serem passados para traz, pensando que pagam mais caros porque compram carros de mais qualidade, mas na verdade, é pura enganação e o memo carro que custa R$ 90.000,00 aqui no Brasil, nos Estados Unidos ele sai por no máximo R$ 30.000,00.
A Forbes divulgou a comparação de 2 modelos de carros que são vendidos no Brasil e Estados Unidos, veja o absurdo da diferença de preço que o colaborador Kenneth Rapoza citou em seu artigo:
  • Preço do Jeep Grand Cherokee 2013 nos Esdados Unidos: US$ 28.000,00 ou em Reais: R$ 56.000,00
  • Preço do Jeep Grand Cherokee 2013 no Brasil: US$ 89.500,00 ou em reais: R$ 179.000,00
  • Preço do Dodge Durango nos Estados Unidos: US$ 28.500,00 ou em reais R$ 57.000,00
  • Preço do Dodge Durango no Brasil: US$ 95.000,00 ou em reais: R$ 190.000,00
O Dodge Durango será lançado no Salão do Automóvel de São Paulo que acontece no mês de outubro de 2012 e o preço é de 95 mil dólares.
O preço no Brasil conta com incremento de 30,4% de impostos, enquanto que nos Estados Unidos é de apenas 6,1% e aqui ainda tem mais uma carrada de despesas, taxas e um belo lucro das montadoras.
Leia mais sobre o assunto de preço de carros na Forbes.
O maior problema é que não temos saída, ou compramos pagando o que pedem, mesmo sabendo que é um absurdo, ou não aceitamos pagar e ficamos sem ter um carro novo dos sonhos, seja ele importado ou não, já que os fabricados aqui são equiparados aos preços de vendas que qualquer um importado equivalente.
Comparar o preço da gasolina do Brasil com a gasolina dos EUA . Como? Quais os critérios para se chegar a um denominador comum? Que credibilidade tem esta consultoria Airinc?
A Matéria colada abaixo deve ser lida com reserva uma vez que a economia americana tem fatores de alavancagem diferentes da economia brasileira. Por outro lado, o sistema de formação de preços dos combustiveis no EUA é totalmente diferente da metodologia brasileira adotada para este fim.
Para quem lê parece que se está comprando grandezas com o mesmo denominador comum, mas não é assim. Pois até as dimensionais dos elementos de formação de custos são diferenciadas e complexas para serem uniformizadas dentro do processo. Portanto, a  matéria do Estadão não discute o processo de produção diferenciados nos dois paises. A mão de obra  e a legislação trabalhista em ambos paíse tem ponderações diferenciadas. Há a questão tambem da importação do produto in natura chamado petroleo.
Logo,  a primeira vista parece que a gasolina aqui é muito caro em relação a NY. Mas faltou comparar as planilhas de fluxos de importação de serviços e materiais que tem reflexos no custo da gasolina brasileira. A gasolina é brasileira, mas o percentual de serviços e materiais para separa-las do petroleo bruto são terceirizados e importados.  O cálculo destes custos exigem uma planilha de variaveis complexas, cujos elementos tem sua natureza matemática contabil economica e política.
É claro que a questão dos impostos internos tem um peso relevante na composição do custo final. Contudo,  o fato de a Petrobrás ter conquistado produção de gasolina nacional em alta escala, não quer dizer que conseguiu conquistar um "break-even-point" ideal para o povo brasileiro, onde o preço final ao consumidor refletisse a vontade dos usuários nacionais, isto é pagar pela gasolina o mesmo preço que se paga nos países arabes. Digá-se de passagem que em alguns países arabes os moradores lavam suas calçadas com gasolina.
A realidade é que estas comparações de preços finais de energia e combustiveis  entre países de economias totalmente distanciadas uma das outras não procedem. Esta é minha opinião, que deve ser refutada por aqueles que não concordam.A bem da verdade, meu filho é químico da Petrobrás e trabalha no Cenpes, que fica na Ilha do Fundão,e converso sobre este o assunto com ele.
"Gasolina em SP custa 70% mais que em NY, diz estudo
Segundo a consultoria Airinc, a carga tributária no país representa 57% do litro do combustível
15 de abril de 2011 | 17h 55
 
Kelly Lima, da Agência Estado
RIO - A taxação da gasolina no Brasil cria distorções com relação ao seu preço e faz com que o combustível, apesar de sair da refinaria da Petrobrás 25% mais barato do que de uma refinaria americana, chega ao consumidor muito mais caro do que qualquer posto de combustível das Américas. 
A carga tributária no país representa 57% do valor do litro do combustível, uma das mais altas do mundo, perdendo apenas para os países europeus, onde a política de desestímulo ao uso de carros puxa para 70% o tributo sobre a gasolina.
De acordo com estudo realizado pela Airinc, consultoria norte-americana especializada em preços globais, o preço da gasolina na capital paulista é de US$ 1,73, valor 70% maior do que em Nova York, ou 105% maior do que na Rússia, um dos grandes países emergentes que integram o grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
A pesquisa feita considera cotação da moeda norte-americana em R$ 1,67. Sendo assim, o preço médio do litro do combustível derivado do petróleo na Capital paulista foi de R$ 2,89.
No ranking das Américas, preparado pela consultoria, o Brasil possui o maior preço entre seus vizinhos, todos com taxações menores, a exceção da Venezuela, onde os fortes subsídios de Hugo Chávez, fazem com que o país, onde o litro da gasolina custa US$ 0,01 seja o mais barato do mundo.
Neste ranking mundial, países com reservas gigantescas, como a Arábia e a Líbia, estão entre os que apresentam o preço mais baixo do mundo, respectivamente com US$ 0,110e US$ 0,14. Na outra ponta, os mais caros do mundo são a Turquia, com o litro da gasolina custando US$ 2,54 e a Eritéia, país africano que vive em conflito com sua vizinha Etiópia, e cobra pelo litro US$ 2,53.

Na Venezuela, preço do litro é de US$ 0,01, menor valor do mundo; entre os Brics, Brasil é o mais caro
Nas Américas, atrás do Brasil estão o Chile US$ 1,57, Cuba (US$ 1,35) e Canadá (US$ 1,31). No Brics, o Brasil também lidera o ranking: China cobra US$ 1,11; Índia US$ 1,26 e a recém-incluída África do Sul, US$ 1,27.
"Os impostos sobre a gasolina no Brasil sempre estiveram lá em cima", lembra o diretor jurídico do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis.
Além do PIS/Confins, que representam cerca de 20% do total dos tributos que incidem sobre a gasolina, há ainda o ICMS, determinado pelas secretarias de Fazenda de cada estado, e ainda a Contribuição por Intervenção de Domínio Econômico (Cide), criada em 2001 como colchão para amortecer eventuais aumentos que o combustível tivesse ao acompanhar o mercado internacional.
De lá para cá, o governo utilizou o mecanismo por três vezes. A primeira, em 2008 para anular o impacto no preço ao consumidor - e consequentemente na inflação - de alta repassada pela Petrobrás. A segunda no ano seguinte para retomar sua arrecadação, quando a Petrobrás reduziu o preço do combustível, também acompanhando o preço no mercado internacional. A terceira no ano passado, quando houve começou a escalada de preços no valor do etanol - que é acrescido à gasolina na proporção de 25% do litro.
Por conta da alta no preço do barril do petróleo que vem sendo verificada desde janeiro, e a pressão do governo para que a Petrobrás não repasse esta oscilação para seus preços - o que teria forte impacto na inflação - já existem estudos para que a Cide seja mexida novamente.
Porém, o diretor do Sindicom lembra que tem ficado nas mãos dos estados federativos as maiores oscilações registradas frequentemente. Isso porque a cada alta do preço do etanol, as secretarias de Fazenda alteram a base de cálculo do ICMS, o que puxa o preço na bomba ainda mais para cima.
Há ainda alguns estados, como Rio Grande do Norte e Minas Gerais que aumentaram o porcentual de cobrança de ICMS sobre a gasolina este ano, de 25% para 27%.
De acordo com o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, esta distorção atinge o consumidor, mas não remunera adequadamente a Petrobrás. A companhia tem os preços do diesel e da gasolina, que representam 60% de suas vendas, defasados em 11% e 23% em relação ao mercado americano de referência. Ou seja, o valor da gasolina sai da refinaria no Brasil custando R$ 1,00, portanto, 23% menor do que o valor da gasolina na refinaria americana. "Em média, os Estados Unidos embutem em torno de 20% de impostos no preço", destaca o consultor. Segundo estimativas do CBIE, por não repassar a alta do barril para seus preços no mercado interno, a Petrobrás já deixou de receber cerca de US$ 1 bilhão desde janeiro.
A Fecombustíveis (Federação Nacional de Revendedores de Combustíveis) estima que se a defasagem da gasolina fosse repassada na íntegra para o consumidor, o preço chegaria 7% mais caro na bomba. parceiros comerciais do Brasil."
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,gasolina-em-sp-custa-70-mais-que-em-ny-diz-estudo,63104,0.htm

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